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As informações abaixo foram captadas de diversos outros sites, isto é, não foram escritos por nenhum dos autores do Lágrimas de Gasolina & Dedos Azuis. 
Todas a informações aqui presentes são de total responsabilidade de seus autores. Caso queira se aprofundar no assunto escolhido, indicamos que visite a fonte descrita abaixo do título.


Gramática


Em que caso usar pelo qual, do qual, o qual e cujo?
(fonte: http://www.normaculta.com.br/pronomes-relativos/)

Pronomes relativos são pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente ao mesmo, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam, exercendo uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los.

Exemplos:
Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o museu.
Com pronome relativo: Este é o museu que eu visite.
Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa é amarela.
Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela.

Exemplos de pronomes relativos
Formas invariáveis: que, quem, onde.
Formas variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.

Nota: Os pronomes relativos podem vir precedidos de preposição de acordo com a regência verbal dos verbos da oração.



Uso dos pronomes relativos

Que: É o pronome relativo mais utilizado, sendo considerado um pronome relativo universal. Refere-se a coisas ou a pessoas e pode ser substituído por: o qual, a qual, os quais e as quais. Além disso, pode aparecer precedido pelos pronomes demonstrativos o, a, os, as.

Exemplos:
Acabei de lavar o vestido que estava sujo de tinta.
Já nem sei o que faço.

Quem: Refere-se somente a pessoas, nunca a coisas. Vem sempre antecedido de preposição quando tem um antecedente explícito.

Exemplos:
Este é o garoto a quem sempre amei.
É esta a professora de quem você falou?

Onde: É utilizado para indicar um lugar, podendo ser substituído por: em que, no qual, na qual, nos quais e nas quais. Pode ser utilizado juntamente com preposições, formando as palavras aonde e donde para transmitir noções de movimento.

Exemplos:
Este é o apartamento onde vivi quando pequena.
O hotel onde ficamos era cinco estrelas.

Qual e suas flexões: Vem sempre precedido de um artigo. Emprega-se depois de preposições com duas sílabas ou mais e de locuções prepositivas.

Exemplos:
Pensei nisso naquela noite de tempestade, durante a qual não consegui dormir.
Li um livro sobre o qual nunca tinha ouvido falar nada.

Quanto e suas flexões: Aparece depois dos pronomes indefinidos tudo, tanto, todos, bem como suas flexões.

Exemplos:
Compre tanto quanto for preciso.
Ele não fez tudo quanto havia prometido.

Cujo e suas flexões: Aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, sendo equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em gênero e número com a coisa possuída.

Exemplos:
Escolheram os alunos cujas notas foram exemplares.
Preferem atletas cujo condicionamento físico está excelente.

Os antecedentes com os quais os pronomes relativos se relacionam podem ser um substantivo, um pronome, um adjetivo, um advérbio ou uma oração. Contudo, com os pronomes quem e onde, é possível que sejam utilizados na frase sem o antecedente, chamando-se então de pronomes relativos indefinidos.

Exemplo:
Quem copiou na prova, foi reprovado.



Quando se usa “um par de vírgulas”?
(fonte: http://www.lpeu.com.br/q/t9sfl)

Expressões explicativas, tais como: isto é, ou seja, a saber, além de qualquer expressão que explica uma citação anterior:

Exemplo:
Tuca, que não achava graça no bichinho, disse à sua mãe que podia doá-lo.» «O menino desejava, ou melhor, exigia que os professores o promovessem.

Adjunto Adverbial deslocado, exemplo:
O moço, inadvertidamente, dirigiu-se ao juiz.

Aposto, exemplo:
Santos Dumont, o pai da aviação, era brasileiro.



Em que caso usar a fim e afim?
(fonte: http://duvidas.dicio.com.br/a-fim-ou-afim/)

A fim, separado, é utilizado na locução prepositiva a fim de, para indicar um propósito, um intuito ou uma finalidade, tendo significado equivalente a para. Em contextos informais, esta locução é muito utilizada com significado de estar com vontade, desejo ou interesse em alguém ou em alguma coisa. A palavra afim, menos utilizada pelos falantes, se refere a coisas que são semelhantes, possuindo afinidade e ligação. Significa também pessoas que são parentes por afinidade ou partidárias.
Assim, a fim e afim existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devemos diferenciar as situações em que utilizamos uma ou outra.
A locução prepositiva a fim de é formada pela preposição a, mais o substantivo comum masculino fim, mais a preposição de. Uma locução prepositiva é um conjunto de duas ou mais palavras em que a última é uma preposição. Esta locução exprime intenção ou finalidade, sendo sinônima de: para, com a intenção de, com o propósito de.

Exemplos:
A aluna estudou muito a fim de tirar boa nota na prova.
Você está contando essa história a fim de me comover, mas não vai conseguir.
Neste momento eu estou a fim de ficar sozinha.
Pedro está a fim de Laura.

Nota: Em algumas situações, a preposição de pode estar subentendida, sendo necessário analisar o contexto em que a frase ocorre.
Neste momento, não estou a fim! (de alguma coisa, de fazer algo,…)
Acho que você não está muito a fim… (de ver algo, de falar sobre algo,…)

A palavra afim tem sua origem na palavra em latim affinis e pode ser um adjetivo ou um substantivo. Sendo um adjetivo, é sinônimo de semelhante, parecido, similar, análogo, conforme, próximo, vizinho, … Sendo um substantivo, é sinônimo de parente por afinidade, aparentado, adepto, aderente, aliado, entre outras. É maioritariamente utilizado no plural: afins.

Exemplos:
O espanhol é uma língua afim com o português.
Nesta fase das nossas vidas, não temos objetivos afins.
Para meu aniversário, convidarei parentes e afins.



Como utilizar "Muito embora"
(fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/muito-embora/11264 - Alterado)

Embora (Advérbio)
O termo embora pode ser aplicado como advérbio, com o significado de "em boa hora"

Exemplo:
vamos embora

E sabemos que os advérbios admitem grau, nomeadamente o superlativo absoluto analítico

Exemplo:
vamos muito oportunamente

Embora (Conjunção)
Já se embora for aplicado como conjunção, com o significado, por exemplo, de "ainda que".

Exemplo:
embora longe, estou perto

Muito embora
A substituição de “embora” por “muito embora” e esta última palavra por “ainda que”, daria: "muito ainda que longe, estou perto" o que é inaceitável.
A expressão muito embora, aplicada como locução conjuncional concessiva, com o significado, por exemplo, de "se bem que", e a frase em estudo tem na realidade o sentido: "se bem que longe, estou perto".




Pontuação em Diálogos
(fonte: http://blog.sarafarinha.com/2014/02/06/recursos-do-escritor-pontuacao-nos-dialogos/ - Alterado)

O discurso directo consiste na reprodução literal dos diálogos entre as personagens. O diálogo é uma das 7 técnicas narrativas  que o escritor usa para escrever uma história (em conjunto com a Acção, o Monólogo Interior, a Emoção Interior, a Descrição, a Anacronia e o Sumário Narrativo). O seu uso implica interromper a narrativa, cedendo literalmente a palavra às personagens que a compõem.

Os diálogos são separados do decorrer da narrativa pelo travessão ou por aspas. Sendo as aspas cada vez menos utilizadas na escrita em Português (em oposição à anglófona).

Quanto às regras da pontuação a utilizar, à excepção das regras da pontuação normais (como maiúsculas a seguir a ponto final, vírgulas ao listar elementos distintos, ponto de interrogação se a frase for interrogativa…), não existe uma regra absoluta. A pontuação nos diálogos é estilo narrativo do escritor que, desde que obedeça às convenções da pontuação dita normal, pode ser usada sem conotação “certa ou errada”.

Existem alguns casos em que a pontuação é esquecida quase por completo, ou alterada em função dos caprichos criativos do escritor, como é o caso de Bukowski (num exemplo norte-americano), José Saramago e António Lobo Antunes.

Claro que estes exemplos são casos muito especiais, e os escritores pouco experientes devem evitar essas liberdades criativas. Mas, como se diz em Direito: alegar desconhecimento da lei não nos exonera de responsabilidades… ou algo parecido. Por isso há que procurar saber a norma. E claro que este novo acordo ortográfico e a evolução natural da língua, em muitos casos, não ajudam à veracidade das nossas convicções.

Assim, alguns pontos a reter sobre a pontuação dos diálogos em ficção:

Exemplo - CASO 01:
Travessões no início e a delimitar diálogos (articulando discurso directo e indirecto):

– Isso é uma boa lógica – disse ele – até onde chega. Mas como é que você justifica, ou pode justificar, o não estar ali?

Em “Drácula” de Bram Stoker

Exemplo - CASO 02:
Aspas como delimitação dos diálogos:

“É uma conversa muito longa para se ter enquanto se está embrulhado numa toalha… Podemos falar sobre isto ao pequeno-almoço?”

Em “Percepção” de Sara Farinha

Exemplo - CASO 03:
Dois pontos como introdução ao diálogo:

João olhou pela janela e murmurou:
– Vai chover…
Letra maiúscula a seguir a um ponto final:
– Talvez algum dos empregados da agência funerária o roubasse. – Senti que estava a dizer loucuras, e no entanto era a única causa real que eu podia sugerir.

Em “Drácula” de Bram Stoker

Exemplo - CASO 04:
Letra minúscula se não existir um ponto final:

– Talvez um ladrão de cadáveres – sugeri.

Em “Drácula” de Bram Stoker

Exemplo - CASO 05:
Letra minúscula a seguir a uma exclamação ou interrogação:

– Nada disso! – disse Van Helsing, levantando a mão.

Em “Drácula” de Bram Stoker

Exemplo - CASO 06:
Uma linha para cada fala de personagem (não confundir o leitor colando os diálogos de duas personagens na mesma linha):

– Nada disso! – disse Van Helsing, levantando a mão.

– Mas porquê? – perguntei.

Em “Drácula” de Bram Stoker



Travessão e Aspas
(fonte: http://www.cobra.pages.nom.br/ctp-tec-tracoetravessao.html - Alterado)

Conversa com separação:

— Qual o verdadeiro motivo de sua vinda? – perguntou ele, penetrando de súbito em meus pensamentos.

Conversa com descrição:

— Exercícios podem não ser muito úteis nas batalhas, mas eles formam o caráter. Do contrário, você tem... bem, gente como eu. – Olhou com súbito ódio para os sapatos: eram como a marca de um desertor. — Gente como eu – repetiu com fúria.

Conversa:

Observei maliciosamente:
— Esta é a imagem dos Evangelhos.

Comentário:

Eu tinha de lhe dizer um dia: — Creio em Deus e em todo o resto. Você me ensinou. Você e Maurice.

Descrição:

Agostinho era um estilista de vilezas. Davam-lhe quinze mil reis por mês e casa de habitação na redação – um terceiro andar desmantelado n'uma viela ao pé da Praça.

Pensamento:
O pensamento  de um personagem em geral abre um parágrafo iniciado com aspas. Como o pensamento não é uma "fala", não deveria ter travessão, mas apenas aspas, para delimitá-lo. Mas não é raro nos textos literários encontrar-se o pensamento precedido de travessão, às vezes associado a aspas:

"E como pode a neve cair neste beco?!", pensou Vassíliev. "Sejam malditas estas casas!"

Fala não inerente ao diálogo:
Falas não pertencentes a um diálogo vêm  com travessão e aspas:

E, voltando a dirigir-se aos fariseus infelizes, o liberal gritava-lhes com ironia:— "Contemplai a vossa bela obra!"

Expressões incomuns:
Adjetivos e expressões tomados como substantivos ficam entre aspas:


Num canto escuro e privativo, no subsolo da biblioteca, atrás de pilhas de livros de direito antigos e escondidos da vista do público, encontro meu “reservados” sozinho, à minha espera...tenho passado horas nesta minha “toca” primitiva.




Daqui a pouco ou Daqui há pouco
(fonte: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI116466,31047-Daqui+a+pouco+ou+Daqui+ha+pouco)


1) Profunda distinção se deve fazer entre a e há, que são palavras com natureza e significado diversos.

2) Há é forma do verbo haver e, para o que aqui interessa, indica tempo passado. Ex.: "Há vários meses os autos estão conclusos para sentença".

3) Por outro lado, a é preposição e, para o que concerne a estas considerações, serve para as expressões indicativas de tempo futuro. Ex.: "Daqui a dois dias, a sentença deverá ser publicada".

4) Observe-se que não basta falar em tempo para existir o verbo haver; para sua ocorrência, é preciso que haja a significação de tempo passado, pois, se se fala de tempo futuro, o que se tem é apenas a preposição a.

5) Em termos práticos, não existe verbo haver (nem há, por conseguinte), se o verbo é futuro, motivo por que equivocada é a construção: "O advogado chegará daqui há duas horas".

6) A distinção que ora se faz não é supérflua, tanto assim que Josué Machado, atento aos cochilos da imprensa, flagrou, publicada num jornal de São Paulo, a expressão "daqui há algum tempo".1

7) De maneira específica para o caso da consulta, observe-se, em conclusão, o que segue: I) "Daqui a pouco" (correto); II) "Daqui há pouco" (errado).




Características Físicas


Tipos de rosto: 
(fonte: https://finasestampas.wordpress.com/tag/formatos-de-rosto-famosas/)
Rosto Oval - Harmonioso, não há destaque para testa, maxilar ou queixoRosto Redondo - Formato de círculo, com testa e queixo arredondados
Rosto Quadrado - Testa larga, maxilar saliente, laterais retas, quase perpendicular ao maxilarRosto Triangular - Testa larga, afinando até o queixo
Rosto Alongado - Formato longilíneo, laterais maiores que testa e queixo. Geralmente estreitos. Rosto Coração - Formato de coração, testa larga, maxilar fino e queixo proeminente
Rosto Pera - Maxilar largo que têmporas e testa


Vestuário


Tipos de sapato masculino: 
(fonte: http://afashiony.com/types-of-mens-dress-shoes-2014-2015/)

Sapatos sociais:
http://afashiony.com/wp-content/uploads/2014/10/wpid-Types-Of-Mens-Dress-Shoes-2014-2015-6.png



Combinações de terno masculino:
(fonte: http://afashiony.com/types-of-mens-dress-shoes-2014-2015/)

Ternos e sapatos:
http://afashiony.com/wp-content/uploads/2014/10/wpid-Types-Of-Mens-Dress-Shoes-2014-2015-5.jpg




Roupas do clero:
(fonte: http://super.abril.com.br/historia/o-que-significam-os-trajes-da-igreja-catolica)



Batina
Por baixo de tudo estão (não é o que você está pensando) a batina ou as roupas comuns. Ela é preta (que significa a morte para o mundo), tem 33 botões (a idade de Cristo) e 5 abotoaduras (as chagas de Jesus).



Resultado de imagem para amito

Amito
Essa peça, que cobre os ombros e o pescoço, pode ser circular ou retangular. No século 7, quando foi criado, o amito era uma espécie de capuz que simbolizava a disciplina dos sentidos e do pensamento do sacerdote.




Alva
A túnica branca que cobre o corpo inteiro do padre simboliza inocência e pureza. A Lady Gaga copia essa peça no blasfemo clipe de Alejandro, mas com cruzes vermelhas invertidas.




Cíngulo
Cordão amarrado na cintura, símbolo da luta contra as "paixões desregradas" do mundo. Representa o voto de castidade do padre: a escolha que ele fez de resistir às tentações carnais e não fazer sexo jamais.




Estola
Simboliza a autoridade espiritual do padre e a sujeição a Deus. A estola é como o uniforme dos policiais, ou seja, quando o sacerdote a veste ele está "fardado", ocupado com algum dever eclesiástico.





Casula
Eis uma influência antiga: trata-se de uma adaptação das vestes romanas usadas nos primeiros anos da religião. Seu nome significa "pequena casa", e ela simboliza a sujeição a Deus como um fardo que não é pesado.


Discursos


Sermão fúnebre:
http://www.opregadorfiel.com.br/2010/02/sermao-para-funeral-cristao.html


Créditos

Todas as informações contidas nesta sessão não são de autoria dos donos da página Lágrimas de Gasolina & Dedos Azuis. Esta sessão existe apenas para auxiliar escritores durante o processo criativo, funcionando como um acervo de informações pertinentes à escrita, construção de personagens e afins.
Assim, caso tenha dúvidas ou curiosidades, visite a fonte localizada abaixo da informação.
Caso você seja o autor da informação apropriada e não quer que seu conteúdo seja exposto nesta sessão, entre em contato conosco, em:
LAGRIMASDEGASOLINA@GMAIL.COM
(19) 9-9579-1356.
Removeremos o conteúdo e enviaremos um pedido formal de desculpas.
Muito agradecido e boa escrita!

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